Enquanto a prefeitura do Recife deixa com que as empreiteiras dêem as cartas na forma como se constrói na cidade; enquanto mangue vira xópim center e o governo federal reduz os impostos para que as pessoas comprem mais carros; enquanto a perspectiva desenvolvimentista atropela os desejos de sustentabilidade de boa parte da população, uma experiência única na Região Metropolitana é extinta. Durante anos, o Ecocentro Pedagógico Bicho do Mato funcionou na Zona Rural recifense. Criando e dividindo técnicas da permacultura, essa turma cumpriu um papel fundamental na mudança de atitude de muita gente. Num processo bastante obscuro, perdeu o direito ao uso da terra e foram despejados neste mês de maio.
“Me senti como índios e quilombolas, muitas vezes retirados de suas terras por engravatados. A lei deles ainda é maior que a resistência da sociedade civil”, diz Thomas Enlazador, um dos caras que tocava o lugar.
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Foto: O GRITO em 14/08/11 |
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Fonte: Bodega do Ivan Morais Filho